quinta-feira, 7 de maio de 2015

Resenha: Réquiem Para um Assassino

  Olá pessoal, hoje trago para vocês a resenha do primeiro livro publicado do autor Paulo Levy, Réquiem Para um Assassino. Confiram:


Livro: Requiém Para Um Assassino
Autor: Paulo Levy
Editora: Bússola
ISBN: 9788562969058
Páginas: 224


Sinopse

  Parecia uma manhã como outra qualquer na pequena Palmyra, uma cidade histórica no litoral do Rio de Janeiro. A caminho do trabalho, o delegado Joaquim Dornelas se espanta com um movimento incomum nas ruas. Diante da Igreja de Santa Teresa e da Antiga Cadeia, no Centro Histórico, uma multidão observa o corpo de um homem atolado na lama seca do canal. Ninguém sabe como o corpo foi parar lá. Não há sinais de arrasto, marcas de barco, violência, ferimentos, nada. Apenas um band-aid na dobra interna do braço esquerdo. Abandonado pela mulher e longe dos filhos, o delegado Dornelas, um tipo humano, amante de cachaça e de mingau de farinha láctea, se envolve de corpo e alma no caso em busca de salvação. Sem aviso, a irmã do morto e um vereador poderoso aparecem para dar informações importantes sobre o que se tornaria um caso de dimensões bem maiores do que Dornelas poderia imaginar. Aos poucos se revela uma complexa teia de interesses envolvendo a política, o tráfico de drogas, a prostituição e a comunidade local de pescadores. A intuição aguçada, a cultura e o conhecimento das forças que movem a natureza humana permitem ao delegado Joaquim Dornelas se mover habilmente pelo emaranhado de fatos e versões que a trama apresenta. O que a princípio seria mais uma investigação na sua carreira, se torna para o delegado uma jornada de transformação pessoal.


Resenha
  
  Antes de iniciar a resenha desse livro, sugiro que vocês leiam a resenha que fiz sobre Morte na Flip clicando aqui. O motivo disso é que quero fazer um paralelo entre os dois, dos quais tem o mesmo personagem, o delegado Joaquim Dornelas.

  Nesse livro conhecemos Joaquim Dornelas, delegado de Palmira, uma pequena cidade turística do Rio de Janeiro. Durante uma manhã, quando o delegado fazia sua caminhada diária para a delegacia, Dornelas se depara com uma aglomeração próxima ao Mangue, localizado atrás da Igreja do centro histórico da cidade.

  O delegado se aproxima para ver do que se tratava, e vê o corpo de um homem atolado na lama, que havia sido trazido pela maré. Dornelas se aproxima do corpo e não nota nenhum hematoma, apenas um curativo na parte interna do braço. Em seguida o delegado liga para a perícia para investigar a cena do crime. Como iriam demorar para chegar, ele é obrigado a retirar o corpo do mangue, antes que o mesmo fosse arrastado pela maré.

  Um crime como esse logo chamou a atenção dos jornalistas, que filmaram o delegado retirando o corpo do mangue. Mais tarde o delegado descobriria que esse não era um crime comum, mas envolvia política, tráfico de drogas e uma empresa privada.

  Sobre todos esses fatos, Paulo Levy constrói uma incrível teia de acontecimentos, onde a sociedade, a política e o crime organizado se encontram, dando origem a uma excelente trama cheia de mistérios a serem resolvidos. O crime foi incrivelmente elaborado, de uma forma a omitir muito bem o/os envolvido (s), cada detalhe, a forma como a coisa toda foi elaborada, é simplesmente espetacular.

  Outra coisa que também me chamou muita atenção, foi como o delegado Joaquim Dornelas foi construído, principalmente a parte psicológica de Joaquim. Ter que resolver um crime muito complicado, enquanto enfrente problemas pessoais, e toda  a parte de superação pessoal , é realmente incrível. Além disso temos os personagens secundários, Dulce Neves, Nildo Borges, os detetives que trabalham junto com o delegado, entre outros personagens que aparecem na história, também são muito bem desenvolvidos pelo autor.

  É impressionante a forma como o delegado investiga e lida com toda a situação que envolve o crime. Sua Inteligência, como ele liga os fatos, como enxerga os mais minuciosos detalhes, isso sem falar o jeito que ele conseguia as informações com os suspeitos. O que me faz lembrar de uma passagem que eu gostei muito no livro, que é a seguinte:

  "Essa cadeira em que a senhora está sentada tem um nome: eu a chamo de Cadeira da Verdade, ou da Mentira, dependendo do ponto de vista. Todos que se sentam nela contam uma história mais mirabolante que a outra. A senhora não faz ideia do que eu já ouvi”

  Eu li o livro muito rápido, porque a história é muito envolvente, conforme os fatos vão aparecendo, e a história se desenrola, você começa a tentar ligar tudo aquilo e descobrir o que aconteceu. Além disso a história tem um excelente plano de fundo, o livro já começa com a separação recente do delegado com sua esposa, devido as brigas cada vez mais frequente, sendo a maior parte delas por conta da profissão de Dornelas. Além disso ela vai embora junto com os filhos para a capital, no Rio de Janeiro. E é quando o delegado começa a se envolver em um caso com a legista do IML, a doutora Dulce Neves.

  Então para finalizar gostaria de dizer que Réquiem Para um Assassino é excelente romance policial, a história é boa, tem uma cadeia intricada de fatos e além disso tem um ótimo plano de fundo e um final honesto. Vou deixar o link para comprar o livro logo abaixo, até mais.

  Compre o livro clicando: aqui.


  Postado por: Renan Ferraz

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