domingo, 9 de fevereiro de 2014

Oi Pessoal hoje vou dar minha opinião sobre o livro Cidades de Papel do nosso querido João Verde ;)

O livro conta a história de Quentin – mais conhecido como “Q” -, um garoto que está no último ano do colégio e que nutre uma paixão por sua vizinha, a enigmática Margo Roth Spiegelman – você com certeza cansará de ler esse nome ao longo da história. Amigos durante a infância, os dois passaram por vários momentos juntos, mas com o passar dos anos, foram se afastando e tornaram-se apenas colegas.  Q é o típico nerd viciado em vídeo game que tem um amigo meio maluco – chamado Ben –  e um outro fissurado em computação – chamado Radar.
Certa noite, Q é surpreendido por Margo, que aparece na janela do seu quarto com o rosto pintado de preto e usando roupas escuras.  A partir daí tem início uma longa noite cheia de aventuras e situações cômicas que fazem parte do plano de vingança de Margo. O ponto chave do livro acontece logo após, na manhã seguinte, quando Quentin descobre que Margo simplesmente desapareceu.
Conhecida por suas façanhas e sumiços, Margo torna-se um mistério para Q, que resolve iniciar uma busca e sai procurando qualquer coisa que possa ser uma pista do paradeiro de Margo. Dividido em partes, no maior estilo John Green, o livro quase todo conta essa jornada de Q e seus amigos. Mais do que uma busca por uma pessoa, a missão inteira tem várias mensagens embutidas, falando sobre a importância da amizade e de como acreditamos conhecer alguém quando, na realidade, não a conhecemos de verdade.
Cidades de Papel é dividido em três partes – Os fios, A relva e O navio. O começo é mais empolgante e logo em seguida vem uma parte enorme na qual muita gente pode ficar entediada. Depois dela, vem o final, algo que o John Green sempre consegue deixar com aquele jeitão de “sem fim”. A impressão que ficou foi a de que, em quase 30 páginas, o autor soltou um final apenas para não ter um livro enorme.
Quem já conhece e leu outras obras do autor, provavelmente achará vários pontos semelhantes entre os livros. No caso de Cidades de Papel, o enredo se parece muito com o de Quem é você, Alasca?, principalmente no que diz respeito à personagem feminina. Fora isso, a combinação é a mesma: amigos, um carro com nome tosco, uma personagem intrigante e várias mensagens legais. O livro é bom, mas quando você já leu quase tudo do autor, pode se tornar enfadonho e mais do mesmo – sendo apedrejada em 3, 2, 1… Não é um livro ruim, reparem, é só mais um entre tantos outros do autor. Vamos esperar pelos próximos.

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