quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Resenha: “Clarices” – Luciana Bollina *Editora Philae*


Título: Clarices
Autor: Luciana Bollina
Editora: Philae
Páginas: 144
Ano: 2013
Sinopse: Como se pudesse descrevê-la. Falaria do olhar de coruja, curiosa, atenta a todo movimento. Rosto jovem, liso, refletor de luz discreto. A boca quer devorar a verdade das coisas. O nariz não é pequeno, nem grande, é forte, diferente. Não é feio, tem harmonia em seu rosto. O cabelo muda a cada seis meses, mais ou menos. Não gosta de estabilidade em nada que se refere a ela, a não ser a financeira, necessária estabilidade financeira. Mas essa também não acontece, ela é artista plástica.



Clarice é uma jovem e complexa artista plástica, já formada, nossa mocinha mora sozinha e vive da sua arte. Ela escreve cartas para seu grande amor que ainda não existe. Isso mesmo! Clarice sabe que falta preencher sua vida com amor e por isso criou um, e passa a escrever cartas a ele diariamente. Entretanto, isso está prestes a mudar, Em uma ida a vídeolocadora a garota conhece Gabriel, um jovem escritor com uma alma tão artística e complexa quanto à dela. Clarice percebe que se apaixonou, mas parece que seu novo romance não vai vingar. Em uma livraria na Avenida Paulista Clarice encontra Gabriel aos beijos com Virgínia, uma atriz linda de M O R R E R, será que Clarice conseguirá conquistar seu novo amor?Como competir com uma mulher tão perfeita como Virgínia?


Clarices, escrito por Lu Bollina é um livro leve e gostoso de ler, ela nos mostra o amor de uma forma intensa e ao mesmo tempo serena, Clarice é uma artista, ela sente intensamente, ela ama intensamente, de uma forma profunda e penetrante. Gabriel, assim como ela, exala intensidade. Porém Clarice também tem um lado inseguro, incerto, e ela mostra isso na relação com a sua família e na insegurança quanto à Virgínia. De um modo poético, Lu Bollina mostra à transformação de Clarice de menina a mulher ela mostra quantas Clarices existem em uma só.


“- A glória é tanto mais tardia quando mais duradoura há de ser, porque todo fruto delicioso amadurece lentamente.” 

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